“Depoimento de um casal que chegou ao Cenáculo Espírita Isabel de Aragão à procura de ajuda”
Normalmente dizem que estes fenómenos só se passam nas classes sociais mais baixas. Apresento o meu caso como exemplo, sou professora catedrática lecciono numa Universidade, e o meu marido trabalha no ministério da saúde.
Maria nasceu em Abril de 1992, na cidade de Lisboa, de perfeita saúde.
Excepto por ocasionais episódios alérgicos de herança materna, foi uma criança com percurso normal até aos 3 anos de idade. A partir desta altura começaram os primeiros sintomas de falta de ar, sempre à noite, com idas regulares ao hospital. Por sugestão médica foi operada aos ouvidos e aos cornetos, a fim de melhorar o sistema respiratório. Aparentemente e temporariamente o problema estava resolvido.
Porém, aos 5 anos de idade, a asma alérgica voltou, com maior intensidade e gravidade e sempre no período nocturno. Raramente dormia um sono seguido, acordava desesperada com muita comichão e aflita por não conseguir respirar.
Nessas ocasiões repetia constantemente:
-Façam qualquer coisa. Eu morro, vocês sabem o que eu tenho.
Na esperança de obter uma cura para um problema que não adivinhávamos a causa, nem os médicos diagnosticavam, procurámos um alergologista que lhe medicou Ventilan, Celestene e outros medicamentos congéneres. Em vão, as crises repetiam-se e a idas à urgência do hospital continuavam cada vez em intervalos mais curtos.
Com a persistência do problema durante cerca de 4 meses fez alguns tratamentos acompanhados por uma dieta alimentar. Após algumas melhoras, o problema reapareceu ainda com mais gravidade. Nesta fase perdeu peso e as faltas de ar, persistiam, agora de dia e de noite.
Esta situação começou a atormentarmo-nos, pois a situação que se vivia durante a noite era dramática: as crises chegavam acontecer de duas em duas horas. Nas crises respiratórias, por vezes, dizia-me:
-Eu já fui tua avó - algo que me baralhava bastante.
E quando saía do efeito das crises não se lembrava do que tinha acontecido.
Perante o nosso cansaço e desespero, indicaram-nos um consultório médico numa praça bem conhecida de Lisboa, onde um médico pouco convencional nos diagnósticos e nos tratamentos atendia. Aí, o clínico que a observou informou-nos, com gravidade, que o problema era de natureza espiritual e não física.
Foi uma surpresa, nunca tal ouvíramos falar. Contudo, perante o desespero e o sofrimento da criança resolvemos, assim mesmo, iniciar o tratamento sugerido: sessões de acupunctura e uma “ cura espiritual “ realizada por uma senhora que aí trabalhava com essa finalidade
Este tratamento durou cerca de um ano, e Maria passou para um outro quadro clínico, com menos problemas de falta de ar que reapareciam de quando em vez.
Já com sete anos de idade, no inicio do Verão, teve uma crise gravíssima e a situação complicou-se. Nada, mas rigorosamente nada, fazia efeito, nem a medicina convencional, nem nada que experimentávamos.
Por essa altura, já nada tinha a perder senão a saúde de nossa filha comentei o assunto com uma amiga. Esta, aconselhou-nos a ida a um centro espírita, a um que nos fosse acessível e, desta forma, dirigimo-nos ao Cenáculo Espírita Isabel de Aragão que há pouco havia sido constituído.
Embora, surpreendidos e reticentes face ao assunto que nos parecia ainda mais estranho que as idas aos tratamentos da senhora. Deslocámo-nos ao centro onde fomos recebidos pela Deonilde, a qual nos aconselhou a frequentar as sessões públicas.
Aqui permanecemos cerca de 1 ano, apesar das melhoras não serem significativas.
Posteriormente, foi-nos dito que o problema estava diagnosticado: era uma situação cármica.
Em uma outra vida, Maria tivera comportamentos pouco abonatórios, pelo que estava a ser perseguida, no seu novo corpo e vida, por 3 antigos companheiros de (des) venturas ainda desencarnados.
Normalmente dizem que estes fenómenos só se passam nas classes sociais mais baixas. Apresento o meu caso como exemplo, sou professora catedrática lecciono numa Universidade, e o meu marido trabalha no ministério da saúde.
Maria nasceu em Abril de 1992, na cidade de Lisboa, de perfeita saúde.
Excepto por ocasionais episódios alérgicos de herança materna, foi uma criança com percurso normal até aos 3 anos de idade. A partir desta altura começaram os primeiros sintomas de falta de ar, sempre à noite, com idas regulares ao hospital. Por sugestão médica foi operada aos ouvidos e aos cornetos, a fim de melhorar o sistema respiratório. Aparentemente e temporariamente o problema estava resolvido.
Porém, aos 5 anos de idade, a asma alérgica voltou, com maior intensidade e gravidade e sempre no período nocturno. Raramente dormia um sono seguido, acordava desesperada com muita comichão e aflita por não conseguir respirar.
Nessas ocasiões repetia constantemente:
-Façam qualquer coisa. Eu morro, vocês sabem o que eu tenho.
Na esperança de obter uma cura para um problema que não adivinhávamos a causa, nem os médicos diagnosticavam, procurámos um alergologista que lhe medicou Ventilan, Celestene e outros medicamentos congéneres. Em vão, as crises repetiam-se e a idas à urgência do hospital continuavam cada vez em intervalos mais curtos.
Com a persistência do problema durante cerca de 4 meses fez alguns tratamentos acompanhados por uma dieta alimentar. Após algumas melhoras, o problema reapareceu ainda com mais gravidade. Nesta fase perdeu peso e as faltas de ar, persistiam, agora de dia e de noite.
Esta situação começou a atormentarmo-nos, pois a situação que se vivia durante a noite era dramática: as crises chegavam acontecer de duas em duas horas. Nas crises respiratórias, por vezes, dizia-me:
-Eu já fui tua avó - algo que me baralhava bastante.
E quando saía do efeito das crises não se lembrava do que tinha acontecido.
Perante o nosso cansaço e desespero, indicaram-nos um consultório médico numa praça bem conhecida de Lisboa, onde um médico pouco convencional nos diagnósticos e nos tratamentos atendia. Aí, o clínico que a observou informou-nos, com gravidade, que o problema era de natureza espiritual e não física.
Foi uma surpresa, nunca tal ouvíramos falar. Contudo, perante o desespero e o sofrimento da criança resolvemos, assim mesmo, iniciar o tratamento sugerido: sessões de acupunctura e uma “ cura espiritual “ realizada por uma senhora que aí trabalhava com essa finalidade
Este tratamento durou cerca de um ano, e Maria passou para um outro quadro clínico, com menos problemas de falta de ar que reapareciam de quando em vez.
Já com sete anos de idade, no inicio do Verão, teve uma crise gravíssima e a situação complicou-se. Nada, mas rigorosamente nada, fazia efeito, nem a medicina convencional, nem nada que experimentávamos.
Por essa altura, já nada tinha a perder senão a saúde de nossa filha comentei o assunto com uma amiga. Esta, aconselhou-nos a ida a um centro espírita, a um que nos fosse acessível e, desta forma, dirigimo-nos ao Cenáculo Espírita Isabel de Aragão que há pouco havia sido constituído.
Embora, surpreendidos e reticentes face ao assunto que nos parecia ainda mais estranho que as idas aos tratamentos da senhora. Deslocámo-nos ao centro onde fomos recebidos pela Deonilde, a qual nos aconselhou a frequentar as sessões públicas.
Aqui permanecemos cerca de 1 ano, apesar das melhoras não serem significativas.
Posteriormente, foi-nos dito que o problema estava diagnosticado: era uma situação cármica.
Em uma outra vida, Maria tivera comportamentos pouco abonatórios, pelo que estava a ser perseguida, no seu novo corpo e vida, por 3 antigos companheiros de (des) venturas ainda desencarnados.
Iniciou-se um tratamento de passe individual e doutrinação em sessões de desobsessão, às quais nunca assistimos, e começávamos, de pronto, a verificar melhoras no estado geral de saúde de nossa filha.
- Estando eu (mãe) já com 41anos e com alguns problemas ginecológicos, a médica dizia-me que dificilmente voltaria a engravidar. No entanto a menstruação faltou-me, fiz uma ecografia e a médica disse-me que não estava grávida (mas estava). As semanas passaram, fiz novo teste e confirmou-se a gravidez. De imediato, e sem nada comentar, no centro foi-me dito que eu estava grávida, pois um dos obsessores estava prestes a reencarnar. Era a lei Divina em acção:
uma forma e oportunidade de regeneração e reconciliação através dos vínculos familiares. Nesse mesmo dia, foi-me ainda dito que o problema da minha filha, gradualmente, iria desaparecer. De facto, à medida que o nascimento se aproximava as crises de falta de ar desapareciam e, passadas semanas o problema deixou de se manifestar.
Há certos pormenores que eu não descrevi, uns por esquecimento outros para preservar a identidade das minhas filhas. Muito mais haveria a contar. Hoje somos criaturas gratas a Deus pela compreensão da vida e do Universo.
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