sexta-feira, 22 de julho de 2011

Estudando o Espiritismo - Simples Imposição de Mãos,porquê?


Simples Imposição das Mãos, porquê?

Caros amigos, volta e meia somos surpreendidos com matérias contendo argumentos de pessoas influentes no movimento espírita que tentam justificar seus pontos de vista contrários ao contido na literatura espírita, com todo respeito, realmente muito fracos.

Um desses temas é justamente sobre a maneira de proceder do médium espírita na aplicação do Passe.

Citam O Livro dos Médiuns, A Gênese, etc., sem que justifiquem de verdade o procedimento correto dos passistas nessa nobre tarefa.

Antes diziam que Jesus procedia dessa forma, o que provamos ser equivocada essa tese, pois, trouxemos os relatos das Curas efetuadas por Jesus constantes de nossa codificação, que não lhes servem mais de auxílio, porque ele não agia dessa forma.

Continuam tentando realçar seus argumentos com a péssima desculpa de que quem assim pensa, segue a orientação de Edgard Armond, como se fôssemos "maria vai com as outras", sem compromisso com a verdade.

Estudamos, e por essa razão, seguimos o contido nas obras da codificação e nas obras de André Luiz, Manoel Philomeno de Miranda, Vianna de Carvalho, Leon Denis, Joanna de Ângelis, e ainda a opinião sempre fiel de Divaldo Franco, conforme nossa pesquisa, que não levou em conta nem os argumentos de Edgard Armond, nem a intocável opinião (para eles) de Herculano Pires, embora reconheçamos e respeitamos as obras de ambos.

Assim, continuaremos a defender o que a doutrina espírita nos ensina, sem achismos nem modismos, sem levar a opinião de Escritor algum, acima do contido nas obras espíritas.

Francisco Rebouças

Estudando o Espiritismo - Revista Espírita



Estudando o Espiritismo - Revista Espírita


Na Cura pelo passe, o Médium passista tem um papel fundamental, não pode ser apenas um mero robô de mãos estendidas como se nada dependesse dele, deve preparar-se convenientemente para essa nobre tarefa, pois, como nos esclarece a doutrina espírita em A Gênese, Cap. XIV, item 33, a mais das vezes, a cura se verifica pelo apelo do médium através da ligação por pensamento ao Espírito magnetizador que o inspira a agir de acordo com a necessidade do irmão à sua frente, que o Médiun só perceberá se estiver realmente preparado para a tarefa. Nada se consegue sem trabalho, preparo e dedicação.

Onde explica que se deve simplesmente estender as mãos?

O conhecimento da mediunidade curadora é uma das conquistas que devemos ao Espiritismo; mas o Espiritismo, que começa, não pode ainda haver dito tudo; não pode, de um só golpe, nos mostrar todos os fatos que ele abarca; cada dia deles desenvolve novos, de onde decorre novos princípios que vêm corroborar ou completar aqueles que já se conheciam, mas é preciso o tempo material para tudo; qualquer parte integrante do Espiritismo é, por si mesma, toda uma ciência, porque se liga ao magnetismo, e abarca não só as doenças propriamente ditas, mas todas as variedades, tão numerosas e tão complicadas de obsessões que, elas mesmas, influem sobre o organismo. Não é, pois, em algumas palavras que se pode desenvolver um assunto tão vasto. Nele trabalhamos, como em todas as outras partes do Espiritismo, mas como não queremos nele nada pôr de nossa autoridade e que seja hipotético, não procedemos senão pelo caminho da experiência e da observação. Os limites deste artigo não nos permitindo dar-lhe os desenvolvimentos que comporta, resumimos alguns dos princípios fundamentais que a experiência consagrou (...).”

“(...) A mediunidade curadora se exerce pela ação direta do médium sobre o doente, com a ajuda de uma espécie de magnetização de fato ou de pensamento.

(...) Seria, pois, um erro considerar o magnetizador como uma simples máquina na transmissão fluídica. Nisto como em todas as coisas, o produto está em razão do instrumento e do agente produtor. Por estes motivos, haveria imprudência em se submeter à ação magnética do primeiro desconhecido; abstração feita dos conhecimentos práticos indispensáveis, o fluido do magnetizador é como o leite de uma nutriz: salutar ou insalubre.

Fonte: Volume VIII da Revista Espírita de setembro de 1865. pág. 257 a 262.

Francisco Rebouças

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Estudando o Espiritismo - Mecanismos da Mediunidade

Estudando o Espiritismo - Mecanismos da Mediunidade



Na Cura pelo passe, o Médium passista tem um papel fundamental, não pode ser apenas um mero robô de mãos estendidas como se nada dependesse dele, ao contrário, deve preparar-se convenientemente para essa nobre tarefa, pois, como nos esclarece a doutrina espírita em A Gênese, Cap. XIV, item 33, a mais das vezes, a cura se verifica pelo apelo do médium através da ligação por pensamento ao Espírito magnetizador que o inspira a agir de acordo com a necessidade do irmão à sua frente, que o Médiun só perceberá se estiver realmente preparado para a tarefa. Nada se consegue sem trabalho, preparo e dedicação.

Onde explica que se deve simplesmente estender as mãos?

A propósito, sobre o assunto, vejamos o que nos fala André Luiz, no livro: Mecanismos da Mediunidade, através da psicofrafia de Chico Xavier, FEB 12ª edição página 160.

MÉDIUM PASSISTA — “(…) Referimo-nos, sim, aos intérpretes da Espiri­tualidade Superior, consagrados à assistência provi­dencial aos enfermos, para encorajar-lhes a ação.

Decerto, o estudo da constituição humana lhes é naturalmente aconselhável, tanto quanto ao aluno de enfermagem, embora não seja médico, se reco­menda a aquisição de conhecimentos do corpo em si. E do mesmo modo que esse aprendiz de rudi­mentos da Medicina precisa atentar para a assepsia do seu quadro de trabalho, o médium passista ne­cessitará vigilância no seu campo de ação, porqüanto de sua higiene espiritual resultará o reflexo benfazejo naqueles que se proponha socorrer. Eis porque se lhe pede a sustentação de hábitos nobres e atividades limpas, com a simplicidade e a humil­dade por alicerces no serviço de socorro aos doen­tes, de vez que semelhantes fatores funcionarão à maneira do tungstênio na lâmpada elétrica, susce­tível de irradiar a força da usina, produzindo a luz necessária à expulsão da sombra.

O investimento cultural ampliar-lhe-á os recur­sos psicológicos, facilitando-lhe a recepção das or­dens e avisos dos instrutores que lhe propiciem amparo, e o asseio mental lhe consolidará a influên­cia, purificando-a, além de dotar-lhe a presença com a indispensável autoridade moral, capaz de induzir o enfermo ao despertamento das próprias forças de reação”.

Assim sendo, perguntamos: Como deixar de atender às sugestões e inspirações dos Mensageiros do Além na hora do passe, pois, justamente para isso nos preparamos?

Será racional ficarmos simplesmente de mãos estendidas como se fôssemos um simples poste na aplicação do passe?

Francisco Rebouças

Estudando o Espiritismo - Revista Espírita

Estudando o Espiritismo - Revista Espírita





Na Cura pelo passe, o Médium passista tem um papel fundamental, não pode ser apenas um mero robô de mãos estendidas como se nada dependesse dele, ao contrário, deve preparar-se convenientemente para essa nobre tarefa, pois, como nos esclarece a doutrina espírita em A Gênese, Cap. XIV, item 33, a mais das vezes, a cura se verifica pelo apelo do médium através da ligação por pensamento ao Espírito magnetizador que o inspira a agir de acordo com a necessidade do irmão à sua frente, que o Médiun só perceberá se estiver realmente preparado para a tarefa. Nada se consegue sem trabalho, preparo e dedicação.


Onde explica que se deve simplesmente estender as mãos?

Fonte: Mediunidade Curadora : Volume VIII da Revista Espírita de setembro de 1865. pág. 257 a 262.

O médium curador recebe o influxo fluídico do Espírito, ao passo que o magnetizador haure tudo em si mesmo. Mas os médiuns curadores, na estrita acepção da palavra, quer dizer, aqueles cuja personalidade se apaga completamente diante da ação espiritual, são extremamente raros, porque esta faculdade, elevada ao seu mais alto grau, requer um conjunto de qualidades morais que raramente se encontra sobre a Terra; somente eles podem obter, pela imposição das mãos, essas curas instantâneas que nos parecem prodigiosas; muito poucas pessoas podem pretender este favor. O orgulho e o egoísmo sendo as principais fontes das imperfeições humanas, disso resulta que aqueles que se gabam de possuir esse dom, que vão por toda a parte enaltecendo as curas maravilhosas que fizeram, ou que dizem ter feito, que procuram a glória, a reputação ou o proveito, estão nas piores condições para obtê-la, porque esta faculdade é o privilégio exclusivo da modéstia, da humildade, do devotamento e do desinteresse. Jesus dizia àqueles que tinha curado: Ide dar graças a Deus, e não o digais a ninguém.

Obs.: Perceberam as qualidades morais que um médium precisa ter para curar pela simples imposição das mãos?


Francisco Rebouças